A luz intensa de uma manhã de Junho, entrava pela janela daquele primeiro andar de Lisboa. O recorte que provocava no ferro forjado da varanda confundia-se com a imagem da própria sombra projectada no chão. No estúdio do fotógrafo, atrevi-me a ser fotógrafa. No estúdio do fotógrafo, atrevi-me a pensar que conseguia captar a luz como se fosse Edouard Hopper. No estúdio do fotógrafo, atrevi-me simplesmente a sonhar...
Sem comentários:
Enviar um comentário