quarta-feira, 23 de março de 2011

Shangri-La

Where West meets East

Shangri-la, da criação literária de1925 do inglês James Hilton, "Lost Horizon" , é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências.
No mundo ocidental, Shangri-la é entendido como um paraíso terrestre oculto.

in Wikipédia

Shangri-La, é também o nome e a inspiração de uma cadeia de hotéis de grande luxo situados na sua maioria no continente asiático. Foi inaugurado no início deste ano o primeiro Hotel na Europa, em Paris, num antigo Palácio contruído por Napoleão Bonaparte para o seu sobrinho, Roland Bonaparte em 1896 e foi nesse mesmo hotel que tive a sorte de estar no passado fim-de-semana.
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Está localizado na Avenue d'Iéna, no bairro de Chaillot, quase junto à Torre Eiffel e ao romântico rio Sena, e a uma "walking distance" das grandes ruas de luxo parisienses, avenue Montaigne e avenue Georges V.
                                                                                                                                                                  
Duraram quase quatro anos os trabalhos de recuperação e decoração deste magnífico edifício, onde uma grande equipa de arquitectos, decoradores e artesãos lhe conseguiu devolver os pormenores e materiais originais, mas num contexto contemporâneo. Um verdadeiro luxo oriental no ocidente.
 Ao entrar no Hotel somos recebidos de uma forma calorosa e é-nos oferecido um chá de jasmim.
Começa a descoberta, apetece ir espreitar todas as salas, todos os cantos, tudo é beleza e sensação de luxo e conforto! Mas sempre com um toque de modernidade, como este arranjo de flores. Gosto!
Salas junto à Recepção
Balcão da Recepção com pratos chineses dentro de um móvel alto, tipo aparador

À entrada do bar uma estátua Arthur Jacques le Duc, "le baiser equestre", de uma graciosidade e delicadeza que me chamou a atenção.

La Bauhinia, Restaurante Lounge no coração do Hotel, onde se toma o pequeno almoço, uma refeição ligeira, ou uma bebida a qualquer hora do dia ou da noite. Tem uma cobertura em vidro que lhe confere um grande conforto por ter luz natural. Dominam aqui os elementos decorativos e as cores orientais.

A seguir a descoberta do quarto, que se desenvolvia em dois pisos, com casa de banho em cada um delas, e umas janelas com a altura total dos dois andares. Muito bonito, confortável, funcional, com tudo pensado ao pormenor, até a gaveta da secretária!

Por todo o Hotel os detalhes da arquitectura, a iluminação, as cores, os tecidos, os objectos, as flores:

As comidas, os aperitivos, os "petit fours", os doces, de comer e chorar por mais:
Salmão grelhado e polenta de legumes
Velouté de cenoura, citronela e gengibre
O prato com a abelha, símbolo de Napoleão Bonaparte

À noite o jantar foi servido num dos salões deste Palácio, e nela estiveram presentes pessoas de todo o mundo, à volta de um tema comum, a grande casa joalheira Chaumet.
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O ambiente era mágico. Duas grandes mesas em vidro colocadas ao longo da sala, com uma luz azul a marcar o centro, velas que cintilavam e faziam brilhar o cristal dos copos. Toda a decoração da sala realçada pelas luzes indirectas no tecto e nas paredes, uma bonita música ambiente, comida excelente. 

No final da noite foi montada uma espécie de discoteca com uma DJ, "très chic"! E a torre Eiffel, sempre presente e visível de todo o hotel, a despedir-se de nós! "Bonne nuit Paris"!


1 comentário:

  1. Muito bonito e registo que é o maoir post que vi até hoje publicado por alguém.

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